O Instituto Cubano de Amizade com os Povos e o Movimento de Solidariedade a Cuba lançam a XVII Brigada Internacional Primeiro de Maio de Trabalho Voluntário e Solidariedade com Cuba. A Brigada acontece entre 22/04 e 04/05, com atividades em diversas localidades da ilha de Fidel e José Martí. Saiba como participar (acesse a Convocatória):

O programa de atividades acontecerá nas cidades de Havana, Artemisa e Cienfuegos, com 13 noites de estadia, sendo dez no Acampamento Internacional “Julio Antonio Mella” (CIJAM). No programa, os brigadistas terão a oportunidade de participar de atividades populares em homenagem ao Dia Internacional dos Trabalhadores, no Primeiro de Maio de Havana. O investimento, além das passagens até Cuba por conta do brigadista, é de US$ 620,00 (seiscentos e vinte dólares), cobrindo estadia, alimentação, translado e participação no programa de atividades.

“Sua estadia em nosso país também lhes permitirá adquirir maior conhecimento sobre a realidade cubana, situação atual e as transformações que estão sendo realizadas, apesar da intensificação da política de bloqueio”, anuncia convidativo o texto da Convocatória. Estão incluídas visitas a locais de interesse histórico, econômico, cultural e social, a realização de jornadas de trabalho voluntário, intercâmbio com o povo e representantes de diferentes organizações.

“A Brigada Internacional 1º de Maio vai de 2/04 a 04/05 e quem puder estar presente participará das atividades do Primeiro de Maio, poderá conhecer de perto a realidade do povo cubano e ver a resistência deste povo frente ao bloqueio econômico-financeiro-comercial imposto pelo império americano há mais de 60 anos”, convida Atanácio Rojas, do Movimento de Solidariedade a Cuba e organizador da Brigada. “Não é turismo convencional, é um turismo militante, com participação no Acampamento Internacional Julio Antonio Melo (no CIJAM), em contato com militantes dos 5 continentes, com brigadas de trabalho voluntário todas as manhãs, participação em palestras, vivências bem interessantes”, conclui Rojas.

Uma das participantes da última Brigada, presente em janeiro na Ilha, Soninha Girardo dá seu depoimento emocionada: “A experiência da Brigada foi singular, é uma experiência transformadora enquanto uma pessoa nesse mundo. Poder compreender as questões de Cuba e em especial o que acarreta o bloqueio dos EUA à Cuba e poder fazer parte daquela população por estes dias. O trabalho pedagógico ajuda muito a compreender as formas de vida e a gente volta muito enriquecido revendo as questões do consumo, as questões do agronegócio, nos inspirando com formas de vida que são muito mais saudáveis para as pessoas e para o planeta”, aponta a militante ambientalista.