Em discurso, presidente compara genocídio em Gaza por Israel à matança nazista contra judeus na II Guerra Mundial

Em viagem ao Continente Africano, desde o último final de semana, o presidente Lula esteve no Egito para discutir o genocídio que ocorre em Gaza, o primeiro mundialmente televisionado ao vivo na História. Já na Etiópioa, Lula comparou o massacre feito por Israel contra o povo palestino com o genocídio de judeus executada pela Alemanha nazista sob o comando de Adolf Hitler. 

A reação do país agressor foi imediata e Benjamin Netanyahu declarou Lula persona non grata. Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República, foi enfático ao rebater: “quem é persona non grata é Israel”, em alusão ao despespeito ao direito internacional nos atos colonialistas, genocidas e de apartheid de Israel e morte de 29 mil palestinos e palestinas desde 7 de outubro. O embaixador brasileiro em Israel também foi chamado de volta ao Brasil, forte gesto diplomático do Itamaraty.

As redes sociais no Brasil e pelo mundo não falam de outro assunto desde então, e a menção “LULA TEM RAZÃO” chegou às primeiras posições dos temas do momento no Twitter. Confira um pouco da repercussão:

A histórica declaração do presidente Lula na Etiópia deixou ainda mais claro e evidente o genocídio praticado pelo governo de Israel contra o povo palestino. Como forma de demonstrar solidariedade, diversos setores da sociedade civil articularam o manifesto Lula Tem Razão, que pode ser subscrito através do link (clique aqui).