Somos jovens que acreditamos que o Brasil ainda tem muito o que avançar para se tornar o país dos nossos sonhos. Por isso, contribuímos na eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva através da campanha do primeiro voto, fizemos atividades de campanha e, depois, com  muita alegria, trabalho e emoção, enchemos as ruas para comemorar esta vitória histórica.

Com Lula no governo, bandeiras que levantamos como a ampliação das vagas em universidades, a juventude negra viva, a valorização da ciência e tecnologia e políticas de assistência estudantil como o aumento do valor das bolsas de estudos e o programa Pé de Meia, que nos ajuda a terminar o ensino médio, tem fortalecido a nossa jornada de permanência estudantil.

Mas queremos mais! Não queremos e nem podemos falar de esperança só em período eleitoral. Temos fome de perspectivas e queremos sonhar com um futuro próspero sem tanta miséria nas ruas, como vemos hoje. Como disse o Presidente Lula, com tanta tecnologia e inteligência artificial que temos no mundo atual, com tanta terra que pode ser democratizada para plantar alimento, a fome não pode ser aceita. Queremos contribuir ativamente com a luta para acabar com a pobreza e a miséria.

Temos sede em transformar a nossa escola em lugares melhores onde podemos ir além da nova reforma do ensino médio. As escolas podem ser espaços limpos e cuidados que acolhem diversas atividades que apoiam o nosso desenvolvimento e preparo para o mundo. Queremos nos formar, técnica, cultural, social e politicamente.

Queremos ter um emprego com remuneração digna e carga horária justa. Queremos ter trabalho registrado. Queremos trabalhar na profissão que nos formamos com tanto sacrifício e esforço – nossos e das nossas famílias. Nosso desejo é ver o Brasil se desenvolver de forma sustentável, plural, além de ser central na chamada “nova economia” das tecnologias de informação e comunicação para não sermos apenas “geradores de dados” nas redes sociais.

Temos fome de cultura. Estamos nas praças com as batalhas de rima, os Slams, e também queremos ter acesso aos shows, cinemas, teatros. Queremos segurança para dar os nossos rolês sem ter medo da abordagem policial, ou do assédio ou da falta de segurança pública cidadã.

Mas também temos sede de conscientização e mobilização. Sabemos que, se as juventudes não se organizarem, ninguém vai defender com tanto vigor este Brasil que queremos e defendemos. Os Comitês Populares de Luta são a cara da juventude. Com no mínimo três pessoas já é possível formar o Comitê. Não é preciso aprovar em direções de partido ou depender de outras organizações para criar o Comitê, assim, ele pode ter 3, 8, 10, 20 ou quantas pessoas conseguirmos juntar. Tudo que um Comitê precisa é de causa e vontade. Podem ser formados em uma garagem, um apartamento, uma laje, no trabalho, na escola, universidade ou bairro. Podem ser virtuais, mas o contato com outros jovens é fundamental. Um espaço e uma bandeira é um bom começo! 

Se você está inconformado e tem fome de mudança, vem com a gente se organizar para transformar o país! Andorinha sozinha não faz verão!

Participe ou organize o seu Comitê Popular de Juventude!