Comitês Populares impulsionam Campanha Emergencial de Solidariedade para o Rio Grande do Sul
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Os Comitês Populares estão sendo convocados a mobilizar-se numa Campanha Emergencial de Solidariedade com o Rio Grande do Sul em face da situação de calamidade socioambiental vivida pela população do Estado. Os Comitês gaúchos já estão construindo diversas iniciativas, mas o objetivo é nacionalizar o processo de solidariedade de classe. O PIX para doação às marmitas solidárias do Movimento Sem Terra é a referência.
PIX: 09352141000148 (CNPJ)
Banco: 350
Agência: 3001
Conta: 30253-8
CNPJ: 09.352.141/0001-48
Nome: Instituto Brasileiro de Solidariedade
O que fazer para contribuir:
- Forme um Comitê: forme um Comitê Popular com finalidade de ações de solidariedade, de forma emergencial para o Rio Grande do Sul, mas no longo prazo, com atuação em seu território.
- Caixa de Doações: instale uma caixa no seu local de trabalho, estudo, associação, igreja, entre outros para receber as doações de água potável, alimentos da cesta básica, produtos de higiene pessoal, material de limpeza seco, itens de cama e banho, ração para pets e roupas.
- Divulgue a Campanha: envie mensagens para seus amigos, familiares e pessoas próximas informando da instalação do ponto de arrecadação e estimulando doações.
- Combata fake news: esteja atento! O Rio Grande do Sul também é vítima de uma epidemia de fake news. Pessoas ruins espalham mentiras que dificultam o resgate e as doações para quem está precisando. Para colaborar no combate às fake news, entre no grupo Caçadores de Fake News e tenha acesso a notícias verificadas (clique aqui!).
Os Correios expandiram o recebimento das doações para as agências de todo o Brasil! Com a ampliação, mais de 10 mil unidades em todo o País passam a receber a doação dos diversos itens. Os Correios também são responsáveis pelo transporte desses donativos aos moradores do estado gaúcho, por meio de suas carretas.
Crise socioambiental tem causas que precisam ser apontadas e combatidas
Numa catástrofe climática sem precedentes que atinge ao conjunto da sociedade gaúcha, de ricos a pobres, nos diversos bairros da capital Porto Alegre, são os mais vulneráveis que pagam o maior preço e sentem com mais intensidade a irresponsabilidade da falta de medidas preventivas e estruturais. Para além de disputa pontual, responsabilizar os governos que deveriam ter políticas públicas voltadas à crise socioambiental serve para identificar causas e prevenir futuras catástrofes (as eleições municipais estão logo ali!).
O Brasil que se une para se solidarizar com as vítimas das enchentes é o retrato de uma nação num momento de reconstrução. Fica ainda mais urgente a ação de Trabalho de Base para divulgar e mobilizar cadastros das políticas públicas do Governo Lula voltadas às populações mais vulnerabilizadas, além da disputa em cada esquina sobre as ações do Governo voltadas para mitigar a crise.