Entenda como a inflação dos alimentos disparou entre 2019 e 2022 e desacelerou nos últimos dois anos.

 Alimentos mais caros? No governo Bolsonaro, os preços subiram 57%. Já com Lula, a inflação desacelerou. Saiba o que mudou e como isso impacta seu bolso!

Nos últimos anos, o aumento dos preços dos alimentos tem impactado diretamente o orçamento das famílias brasileiras, especialmente as de baixa renda. Dados revelam que a inflação dos alimentos foi muito mais severa no governo Jair Bolsonaro (2019-2022) do que nos primeiros anos da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (2023-2024).

Durante o governo Bolsonaro, os preços dos alimentos subiram 57%, um percentual muito acima da inflação geral do período (30%). Produtos essenciais, como arroz, feijão, óleo de soja e carnes, sofreram altas expressivas – o preço do acém, por exemplo, teve um aumento de 94%. O cenário foi agravado pela pandemia de Covid-19, pelo aumento nos preços dos combustíveis e pela falta de regulação de estoques.

Já no governo Lula, a inflação dos alimentos desacelerou. Nos primeiros dois anos, o setor de alimentação e bebidas registrou um aumento de 8,8%, abaixo da inflação geral do período, que foi de 9,67%. Dentro dessa categoria, a alimentação no domicílio – que inclui compras em mercados e feiras – teve um reajuste ainda menor, de 7,67%, indicando um controle mais eficiente dos preços.

Por que os preços subiram tanto no governo Bolsonaro?

🔺 Falta de regulação de estoques
🔺 Alta nos combustíveis impactando transporte e produção
🔺 Crise global e pandemia de Covid-19

O que mudou com Lula?

🟢 Retomada da Conab para regular estoques
🟢 Queda no preço dos combustíveis
🟢 Maior incentivo à produção agrícola

A desaceleração da inflação dos alimentos é um alívio para os brasileiros, principalmente para as famílias de baixa renda, que sentiram de forma mais intensa o impacto dos preços altos. No entanto, fatores como o clima extremo e a demanda global ainda influenciam os valores e exigem atenção contínua do governo para garantir estabilidade no setor.

E você, percebeu essa diferença nos preços?


Fonte: Brasil de Fato, IBGE, Metropoles, IstoéDinheiro