Paulo Okamotto: “Comitês Populares são espaços para a realização do Trabalho de Base”
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Em meio à Jornada Nacional em Defesa da Classe Trabalhadora, o presidente da Fundação Perseu Abramo e dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT), Paulo Okamotto, analisa a necessidade da retomada do Trabalho de Base como passo estratégico para a esquerda hoje. A Jornada Nacional se iniciou em 15 de abril e teve ponto alto na Semana do Trabalhador, com ampla participação dos Comitês Populares nas Mobilizações do movimento sindical, e segue até o dia 15 de maio.
“Podemos constatar nas atividades de panfletagem da última semana, junto ao Primeiro de Maio que tem muito/a militante disposto a ir para a rua para dialogar com as pessoas sobre o momento que vivemos, sobre a necessidade de se organizar para defender os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, comenta Okamotto. Para o dirigente, o Trabalho de Base, a ação planejada para conscientizar sobre um objetivo determinado, “pode começar com apenas uma pessoa e crescer para um grupo, como os próprios Comitês Populares”.
Para Paulo Okamotto, os Comitês Populares são justamente o espaço pensado para impulsionar de forma estratégica este sentido do Trabalho de Base, de escuta ativa e diálogo permanente para levar consciência às demandas populares e dar gás para o ascenso das lutas.
“Os Comitês são espaços para a realização do Trabalho de Base, como vimos agora com as atividades para conscientizar a população sobre os desafios do mundo do Trabalho. Nós precisamos falar mais sobre o Trabalho de Base, mostrar por que é preciso adotá-lo como prática para dar consciência a determinada causa e objetivo”, analisa o dirigente.
As atividades da Jornada Nacional em Defesa da Classe Trabalhadora seguem até o próximo dia 15/05, com foco na solidariedade e no combate à pobreza e à fome e divulgação das políticas do governo Lula destinada à população. “Vamos avançar com ações para combater a miséria e a fome. Acredito que os Comitês são espaços que podem ajudar outras pessoas a terem acesso e consciência sobre as políticas públicas do governo Lula”, finaliza Okamotto.
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